sexta-feira, julho 25, 2003

Palavra que se avista

Um sopro de alma, o que uma palavra dá,
textos como folhas de outono,
Páginas sem vida, formas que dão vida,
Sem o querer de querer, não se importam de dar.
Milagre, mito de invenção, fugaz imaginação,
labirinto de saudade, falta de vir a ter.
Lágrima voraz, riso sem contenção,
coração partido, dor manifesta, exige a sua parte.
Mar, o meu mar, a vista que se avista,
viagem sem tempo nem horas de chegar,
malas vazias de partida, vagando sem parar.

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