O torpor esquecido
Vem a mim
o prenúncio do mundo.
Reticente,
suspirando magoado
da calmaria da luz...
Volátil, efémera,
a premência fugaz,
o torpor esquecido
de amar...
Eterna procura frustrada,
audaz de intenção
de altiva atitude,
sobranceira
mas triste,
negando o seu reflexo,
soletrando magnífico e vil
a pena de estar só,
aqui...
Na cidade vazia de Agosto
por margens iluminadas
o lusco-fusco das ausências.
A noite quase queima
os horizontes indistintos,
os caminhos da tua alma...
Sem rumores nem os queixumes,
ténues e opacos,
não vislumbram
as incertezas e os medos,
descobertos,
decifrando,
o outro lado do mundo.
quinta-feira, julho 31, 2003
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