quinta-feira, setembro 20, 2007
Fina corda
Flutua no arrepio da porta entreaberta,
Um grito rouco e velado
Que se cala para não se ouvir,
Sustido nas bocas límpidas
Que se tocam devagar e com firmeza,
Dedilhando uma fina corda
Ténue, invisível, insinuante.
São pássaros da solidão,
Fumando deitados,
Com memórias dispersas afundando-se
Com os pés descalços sobre pele macia,
Alongando um fim de tarde pontuado por ciprestes.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
participe em www.luso-poemas.net
Enviar um comentário