quarta-feira, março 21, 2007
A cinza perdeu-se (voo sem ruído)
Cai-me a boca sobre o peito dorido,
A saliva apaga o ardor,
São de cinza os receios que se perdem sobre o mar.
Na vigia das árvores despidas da colina,
Adormecidas,
Sacudindo folhas e coração,
O sabor escancarado da cidade tomada sem luta,
Perpetua-se em delicado voo sem ruído,
Sem marca,
Com a impressão da musica que se perde nos gestos vagos,
Cruzando o mar da Palha.
“(...)vendo-as cair os pássaros aprendiam
o voo
antes das asas.
Carlos Nogueira Fino in “mesmo que o silêncio...”
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