O céu, afinal
Alcançarei o céu, ainda,
No voo silencioso do vento,
Que vagamente flutua
Entre o poente e o levante
Num beijo fundo e intenso.
O céu, afinal
Permanece incólume,
Indiferente aos tombos dos fugitivos,
Marinheiros solitários
Amantes das mil certezas,
Procurando cair noutros braços.
Ne cherche pas les limites de la mer.
Tu les détiens.
Elles te sont offertes au même instant que ta vie évaporée.
René Char in “Poèmes des Deux Années”