sexta-feira, agosto 25, 2006


Escuro distante

A nudez da solidão,
Esmagando corpos vagos,
Decifrando ecos de tinta escorrida
Lenta, demorada, ácida,
Precipitando-se na desolação desta cidade,
Questionando o escuro distante
De olhos apagados, imóveis,
Chegando com a maresia.

Há muito que nada vejo.

3 comentários:

Anónimo disse...

Daniel talvez jamais saiba quem sou e como cheguei até aqui... E aqui estou para saborear as palavras, ouvir os sons que delas emanam, fazendo festa no meu coração com tuas belas palavras. Fran

daniel costa-lourenço disse...

talvez um dia saiba...se deixares o contacto electrónico. muito obrigado pelas tuas palavras

catarina disse...

de blog em blog, em avanços e recuos, às vezes mergulham-se em palavras que nos afastam do sono e nos embalam no sonho. obrigada por estes momentos.