I – Etílico (adormecido)
Escuto o álcool correr.
As janelas e a música
Chamam cidade suja, delirante,
Adiam a minha descida à madrugada,
Aos prazeres idílicos e voláteis,
Que, lentamente, mordem as horas,
Que adormecem as dores,
Lapidam a poesia constante das noites intermináveis.
As palavras, os medos os risos e os azares,
Examinam cada rosto apressado que tropeça na calçada,
Interrogando cada pessoa que atravessa o Bairro Alto
Que se repetem a cada trago, a ausência e o esquecimento.
Mais um coração bate,
E outro amor dissolve-se em vários copos,
Evapora-se ébrio
Num perfume etílico, eminente, inesgotável.
Escuto o álcool correr.
As janelas e a música
Chamam cidade suja, delirante,
Adiam a minha descida à madrugada,
Aos prazeres idílicos e voláteis,
Que, lentamente, mordem as horas,
Que adormecem as dores,
Lapidam a poesia constante das noites intermináveis.
As palavras, os medos os risos e os azares,
Examinam cada rosto apressado que tropeça na calçada,
Interrogando cada pessoa que atravessa o Bairro Alto
Que se repetem a cada trago, a ausência e o esquecimento.
Mais um coração bate,
E outro amor dissolve-se em vários copos,
Evapora-se ébrio
Num perfume etílico, eminente, inesgotável.
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