sexta-feira, outubro 21, 2005
Azul Sonoro
por Pedro Peralta
Para o meu amigo daniel costa-lourenço
azul sonoro (celeste)
paladar marítimo:
sal pele toque (brandura)
também o céu
a escuridão luzidia
denominada céu
desce à terra que o sustêm
e irrompe
pela mais fina fissura do dia
o cidadão comum : a luz inteira (suspensa)
a vertigem do crepúsculo
a deambular em todas as horas
e em todas as vozes (e é silêncio
o ruído que se ouve.
e houve, e há
rostos olvidando
uma cidade por rasgar
corpos velozes
e há, o azul depois)
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