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Corpo amargo
O corpo deitado, respira as memórias de ontem
- E as outras, que agora imagino -
Silencioso, seguindo a corrente e os barcos ao fundo, a luz
Que se extingue no tempo escuro,
Esgueirando-se nos sonhos.
A música ofegante da madrugada some-se com as vagas,
Viaja nos sussurros da cumplicidade
Até aos portos escondidos da tua alma,
Envolta em neblina e no amargo do medo.
Estremece-nos a pele e a inquietude do corpo,
Afogados no ruído ofegante,
Ressoando, desaparecendo
Subitamente
Já distante, adormeces.
Interrogo-me, sem que saiba, na verdade, o que devo perguntar-te.
“As mãos com que te toco, luminoso afogado, não são verdadeiras nem reais - porque o tempo todo talvez esteja onde existimos.”
Al Berto, O Medo
O corpo deitado, respira as memórias de ontem
- E as outras, que agora imagino -
Silencioso, seguindo a corrente e os barcos ao fundo, a luz
Que se extingue no tempo escuro,
Esgueirando-se nos sonhos.
A música ofegante da madrugada some-se com as vagas,
Viaja nos sussurros da cumplicidade
Até aos portos escondidos da tua alma,
Envolta em neblina e no amargo do medo.
Estremece-nos a pele e a inquietude do corpo,
Afogados no ruído ofegante,
Ressoando, desaparecendo
Subitamente
Já distante, adormeces.
Interrogo-me, sem que saiba, na verdade, o que devo perguntar-te.
“As mãos com que te toco, luminoso afogado, não são verdadeiras nem reais - porque o tempo todo talvez esteja onde existimos.”
Al Berto, O Medo
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