Todos os poemas de Madrid
Todos os poemas podem ser instantes,
Noites que se desfazem depressa,
Vozes que se pensam perdidas e que se encontram sem saber,
Encontros fugazes, insinuações inconscientes,
Nos outros pólos de atracção e repulsa,
Nos caminhos, nas canções,
Nos olhares que não se cruzam.
A poesia das coisas que se escondem,
Que se inventam,
Que se perdem por querer,
Mergulhando no calor das cidades,
No prazer da descoberta dos recantos do teu corpo,
Nos medos, na inquietude,
Vive profusa, esparsa e fugidia,
Em estado de eterna, entusiasmada, prontidão.
É a impaciência que despeja a tinta em forma de palavras,
É o silêncio que desperta os sonhos e a fuga,
O desterro dos sentimentos indecifráveis ou mais banais,
É a cidade, esta, que trago colada sem conseguir arrancar,
Sem lembrar as perguntas e as respostas,
Na tormenta dos amores guerreiros.
O sol aquece as ruas sem luar, as mãos, os corações enfeitiçados e
Repletos de gente e poemas ao acaso.
Todos os poemas podem ser instantes,
Noites que se desfazem depressa,
Vozes que se pensam perdidas e que se encontram sem saber,
Encontros fugazes, insinuações inconscientes,
Nos outros pólos de atracção e repulsa,
Nos caminhos, nas canções,
Nos olhares que não se cruzam.
A poesia das coisas que se escondem,
Que se inventam,
Que se perdem por querer,
Mergulhando no calor das cidades,
No prazer da descoberta dos recantos do teu corpo,
Nos medos, na inquietude,
Vive profusa, esparsa e fugidia,
Em estado de eterna, entusiasmada, prontidão.
É a impaciência que despeja a tinta em forma de palavras,
É o silêncio que desperta os sonhos e a fuga,
O desterro dos sentimentos indecifráveis ou mais banais,
É a cidade, esta, que trago colada sem conseguir arrancar,
Sem lembrar as perguntas e as respostas,
Na tormenta dos amores guerreiros.
O sol aquece as ruas sem luar, as mãos, os corações enfeitiçados e
Repletos de gente e poemas ao acaso.