Negro prado cintilante
Sigo o rasto rasurado dos sonhos,
Sem estrelas nem mapa,
Cruzando abismos de olhos fechados,
Embalado na respiração ordeira e transeunte
Dos mais simples intentos que invento e
Que desmembro à nascença.
É inaudível, transparente, fétida e dolorosa
A geografia rasgada da cidade,
Monstro sub-reptício devorando-se em sofreguidão,
Que fende, cede, abre, pulsa, rasga,
Corrói o horizonte fissurado
Pela luz difusa deste negro prado cintilante.
O nome da viagem é o caminho para a morada esquecida.
(…)este negro prado de cimento cintilante
de ramos e segredos oníricos
de silêncios dissonantes
de caos harmoniosos (…)”
in “Nave Mãe” de Pedro Peralta
Sigo o rasto rasurado dos sonhos,
Sem estrelas nem mapa,
Cruzando abismos de olhos fechados,
Embalado na respiração ordeira e transeunte
Dos mais simples intentos que invento e
Que desmembro à nascença.
É inaudível, transparente, fétida e dolorosa
A geografia rasgada da cidade,
Monstro sub-reptício devorando-se em sofreguidão,
Que fende, cede, abre, pulsa, rasga,
Corrói o horizonte fissurado
Pela luz difusa deste negro prado cintilante.
O nome da viagem é o caminho para a morada esquecida.
(…)este negro prado de cimento cintilante
de ramos e segredos oníricos
de silêncios dissonantes
de caos harmoniosos (…)”
in “Nave Mãe” de Pedro Peralta