Lotaria
As folhas e os pássaros lutam,
Digo-te que o meu coração é vadio
E as paredes são inúteis confessionários.
Esqueces,
voltas noutro dia.
As noites são sempre iguais,
O tempo transforma-se, aprofunda-se.
Minto-te muitas vezes, com prazer.
Não fico impressionado com sangue, salpicos de álcool.
Desço a rua todas as manhãs sem levantar os olhos do chão,
Espreitas sempre pela janela. Não resistes.
Paciência de chinês,
Soberba de francês.
O Amor soa bem em quarto transpirado.
Não esqueces, voltas no mesmo dia.
Conto com a sorte, contigo.
Ainda é de tarde mas quero gin. Pastel de nata.
Os quadros estão espalhados pelo corredor, abandonados, à espera de engate soturno.
Não estou,
não estás para isso.
Contamos com o certo. Cigarros depois de sexo.
Rasgamos a lotaria.
sábado, fevereiro 04, 2012
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário