sexta-feira, fevereiro 23, 2007




Estranhas revisitações

São equívocos eróticos, dizem-me...
Não precisamos de tanto amor,
Tanto amor, sempre igual
Sem espaço, muito tempo,
Entre os neons e o cimento
Suspensos do mundo, moribundos,
Como anjos perdendo a inocência,
Em infinita elegância
Sempre do lado do mar,
Em enganos,
Partindo em busca de peixes voadores
Mesmo, viajando para o interior da terra


São fluídas melodias
As que desenhas nos mínimos movimentos,
Em palavras puras, que se querem.


Não preciso de ti,


Só de alguém como tu.

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