sexta-feira, setembro 23, 2005
Céu nocturno
Curioso céu nocturno
Pontos de luz em fogo preso
Que se escapam de fornalhas em movimento
Em fugaz rompante de silêncio eterno
Vagando no ocaso, por acasos sem descrição e ritmo
Sem a música que se mistura, veste a pele nua
Os gritos e os risos que rasgam as colinas
Sem horas que nos exilem os momentos que guardamos
Curioso céu nocturno
Torrente que se acalma, perdida na imensidão da nossa mão
Medo que nos consome, como dia soçobra todas as tardes
O beijo que já não larga e resiste, ante tudo
Curioso céu nocturno
Pontos de luz em fogo preso.
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