quinta-feira, março 17, 2005
Manhã de Veludo
Carmin e seda
Cai como veludo
Na chuva da manhã
Inesperada
Pronunciando as formas
As curvas da calçada
Ocultas com embaraço
Velado
Mas com espanto
Do Carmo e a Trindade
Caindo a seus pés
Corando
Como maçãs flutuantes
Que não trinco
Não quero desfazer o modelo
Nem apagar os holofotes
Que iluminam teu andar
Flamejante e incandescente
Tal fogo de Agosto
Consumindo o mundo
À sua passagem.
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