terça-feira, dezembro 18, 2007


Carrasco (prece)

Não consintas que eu seja
Carrasco que te sangra,
Que te minta para te ganhar e perder,
Que te aplauda ,
Que te aprecie no agora e no depois,
Que te lembre a ilusão e a glória,
A verdade,
Que te rogue preces, pregões, pragas e insensatez.


Faz-me sentir que a força é fraca e beijo conforta.

segunda-feira, dezembro 17, 2007


Estrelas (sem rasto)

Assombradas por mais um dia,
Cruzando dias de confissões incompletas
Desfalecem estrelas incautas nas altas fragas escarpadas da cidade
Perdidas do céu profundo da noite que se acomoda,
Sós, sem rasto.